Entrevista na Revista Saúda – como a APDPk mudou a vida de uma pessoa com Parkinson
Num exclusivo online, a Revista Saúda, publicou a 4 de maio uma entrevista com Rui Camilo, cujo o texto abaixo transcrevemos.
Rui Camilo renasceu com o apoio da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson.
Na sala da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk), Rui Camilo lança uma bola ao teto enquanto diz o nome de um peixe, depois ao chão e diz o nome de uma cidade, à parede e o nome de uma fruta. Sardinha, Porto, banana. Às tantas está o nome do peixe no chão e a cidade na parede. «A dupla tarefa é das coisas mais difíceis de coordenar na doença de Parkinson», explica o homem que há 22 anos vive com esta doença crónica que afeta o sistema motor.
Rui conheceu a APDPk sete anos após ter sido diagnosticado com Parkinson. Estava numa fase de «depressão, decadência física e mental», hoje tem a doença estabilizada e uma vida «quase normal». A associação foi fulcral na recuperação. Foi lá que conheceu a terapeuta Josefa Domingos, com quem começou a trabalhar a mobilidade e estimulação cognitiva. «Os terapeutas fazem a avaliação das dificuldades e definem os tratamentos adequados, que vão sendo reajustados à medida que vamos melhorando», explica Rui, que há seis anos ocupa o cargo de secretário da direção da APDPk. Na associação já fez Pilates, hoje usa a passageira e faz exercícios específicos de equilíbrio e mobilidade geral. Também participa em dois projetos, um de ping-pong, em parceria com a Associação de Ténis de Lisboa, e outro com a finalidade de ver o efeito dos trampolins na marcha e no equilíbrio.
A associação também disponibiliza outras terapias, individuais e de grupo, «algumas gratuitas outras pagas, mas todas acessíveis». «Esta associação foi criada para ajudar as pessoas. Tenho Parkinson e agora, o que é que eu faço? Ter informação é fundamental».
Poderá consultar a versão original da notícia na Revista Saúda, clicando aqui.